O nível de estresse na população escolar brasileira é alto se tomarmos por base recente pesquisa realizada pela Associação Internaciomal do Controle do Estresse(ISMA), compreenderemos melhor as situações conflituosas e de estresse como principais problemas humanos do século XXI.
Diante de qualquer situação de conflito, uma pessoa pode apresentar reações de "luta ou fuga". Esta resposta fisiológica é explicada pelos complexos mecanismos que integram o sistema cerebral e hormonal do corpo humano para rápidas adaptações, além das influências do meio.
Assim, o ambiente escolar é um espaço privilegiado ao convívio social mas, é ali que surgem também comportamentos indesejáveis muitas vezes provenientes de situações externas e que, se bem mediados, podem prevenir complicações para ambas as partes.
Nesse sentido, os profissionais da educação precisam se conscientizarem para a
necessidade de uma formação voltada para o gerenciamento construtivo dos conflitos pessoais, interpessoais e institucionais.
Primeiro é necessário entender que nas sociedades democráticas os conflitos estão presentes talvez pela necessidade de o sujeito impor suas convicções sem respeitar o direito às diversidades do grupo.
Eis que surge um novo paradigma educacional:A mediação de conflitos na sala de aula pelo professor, autoridade preparada para argumentação e inferências.
Esta intervenção tem caráter voluntário, confidencial e flexível.Seu objetivo é promover uma reaproximação entre as idéias, entre as pessoas, com vistas à tolerância, igualdade e solidariedade, valores tão necessários para a boa convivência e desenvolvimento de uma cultura de paz no ambiente escolar.
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