Marilde Soares Santos
O uso do computador tem se tornado cada vez mais necessário no cotidiano das pessoas e em razão disso, pressupõe que a inclusão digital esteja prevista no Projeto Político Pedagógico da escola, a ser desenvolvido a partir do envolvimento, facilitação e capacitação dos educadores, aqui entendido como todos aqueles que participam do processo ensino aprendizagem.
Sendo assim, a informática educativa se destaca como uma ferramenta atrativa, dialética e essencial para a autonomia do sujeito que avança conforme suas expectativas, visão de mundo e inter-relações, graças principalmente ao advento da Internet, porque amplia as possibilidades e potencializa suas habilidades.
Nessa atual dinâmica, a automotivação para aprender a aprender e aprender a ensinar com a informática consiste a meu ver, o maior desafio entre os educadores. Essa dificuldade é compreensível, posto que somos da geração que vem se incorporando gradativamente à rede, vencendo nossas inseguranças com os recursos tecnológicos. Por outro lado, assistimos atônitos à ousadia da geração Internautas natos. Estes costumam lidar com mais naturalidade com as tecnologias e se bem conduzidos, por vezes, colocarão suas habilidades a serviço do coletivo.
De qualquer forma, independentemente da geração à qual fazemos parte, a consciência de que a informática educativa eleva a proficiência e se firmou como um recurso inevitável, é um caminho para incorporá-la a nossa prática com vistas a autoconstrução dos sujeitos.
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